Demostrando ser eficaz en la reducción de muertes de motociclistas, el Proyecto Faixa Azul, implementado experimentalmente en la ciudad de São Paulo, Brasil, a principios de 2022, está siendo ampliado.

La iniciativa cuenta con la autorización y el acompañamiento de la Secretaría Nacional de Tránsito (Senatran), el máximo organismo ejecutivo del Sistema Nacional de Tránsito.

Se trata de una señalización de balizamiento de orientación de flujos de tráfico y se implementa para promover un tránsito más seguro.

Inicialmente, el Proyecto Faixa Azul tenía una extensión de 23 kilómetros, con seis kilómetros en la Avenida 23 de Maio, en sentido norte-sur, y 8,5 km en ambos sentidos (totalizando 17 km) en la Avenida dos Bandeirantes. Si daba resultado, se podría extender a otras vías, lo cual de hecho sucedió.

El proyecto Faixa Azul se amplió efectivamente, alcanzando en mayo de 2024 una extensión de 118,2 kilómetros, según se informó oficialmente. La meta para el año es alcanzar los 200 kilómetros.

La iniciativa se basa en dos principios de seguridad vial: Visión Cero y Sistemas Seguros. La Visión Cero es un enfoque en el que ninguna muerte en el tránsito es aceptable, ya que todas son evitables. Por otro lado, el Sistema Seguro es una forma de evitar que los errores “humanos” de los diferentes usuarios de la vía puedan ocasionar heridas graves o muertes.

Autoridades de tránsito de México y de varias otras ciudades brasileñas ya han estado en contacto con la Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para conocer el proyecto Faixa Azul.

En el momento de la implementación de esta iniciativa, la ciudad de São Paulo contaba con 1,3 millones de motos en circulación. Además, registraba más de una muerte de motociclista por día; para tener una idea, el número de muertes entre conductores y pasajeros era de 0,3 por día.

CARACTERÍSTICAS

Un texto publicado por la Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de la ciudad de São Paulo explica que la Faixa Azul es una señalización de seguridad para motocicletas, ubicada entre los carriles 1 y 2 de las vías, con el objetivo de organizar el espacio compartido entre automóviles y motocicletas, y pacificar y humanizar el tránsito.

El texto muestra que la Faixa Azul no es exclusiva para motocicletas. Hay una demarcación de la vía entre los carriles 1 y 2, que usualmente utilizan los motociclistas, para que, en tráfico congestionado, las motos puedan transitar de manera más disciplinada, segura y consciente, sin alterar la dinámica ya existente en la vía.

El uso de la Faixa Azul no es obligatorio. Se orienta a los motociclistas a utilizarla en caso de tránsito lento.

Para la implementación de la Faixa Azul, no fue necesario reducir los otros carriles destinados a automóviles ni el carril exclusivo para autobuses.

En las vías con Faixa Azul, según el texto de la CET, el cambio de carril sigue siendo el mismo. Existe señalización vertical a lo largo de la vía que alerta sobre el cuidado y la orientación al cambiar de carril, además de mensajes educativos que recuerdan el uso obligatorio de las señales de giro y la atención a las señales de tránsito y al compartir el espacio en la avenida.

En cuanto a la velocidad, los motociclistas deben respetar el límite de velocidad de la vía. En tráfico lento o congestionado, deben, por seguridad, adecuar su velocidad a estas condiciones de tránsito. Como sugerencia, la velocidad de las motos en corredores con tránsito detenido debe ser de 30 km/h.

El color azul, en la psicología del color, representa la tranquilidad y la seguridad, que corresponden a los comportamientos que la señalización busca transmitir a los usuarios.

TASA DE SEVERIDAD

El número de accidentes por sí solo no da la dimensión correcta de la seguridad dentro de las Faixas Azuis, ya que muchos más motociclistas circulan por ellas que fuera de ellas. Por ello, la CET utiliza la tasa de severidad, que pondera el número de accidentes, por el volumen de motos que circulan dentro y fuera de la Faixa y por la gravedad de los accidentes, desde daños materiales hasta víctimas fatales.

En la Avenida 23 de Maio, la tasa de severidad dentro de la Faixa fue de 4,68. Fuera de la Faixa Azul, esta tasa fue de 14,35, un número tres veces mayor que dentro de ella, es decir, es tres veces más peligroso circular fuera de esta señalización.

En la Avenida Bandeirantes, la diferencia es aún mayor. La tasa de accidentes dentro de la Faixa fue de 1,22, mientras que fuera de ella, la tasa de severidad fue de 24,72. Por lo tanto, en Bandeirantes, según la última medición, que tiene en cuenta los datos recolectados entre octubre de 2022 y enero de 2024, fue 20 veces más seguro circular dentro de la Faixa Azul que fuera de ella.

Aún no hay una tasa de severidad para otras avenidas, ya que la CET sigue analizando los datos de las demás vías que recibieron la Faixa Azul y actualizará la metodología para cumplir con un cambio en las exigencias de la Secretaría Nacional de Tránsito. Publicado el 22 de septiembre de 2024.

A Cidade de São Paulo experimenta sinalização de balizamento de orientação de fluxos de tráfego para proteger motociclistas e promover um trânsito mais seguro

Mostrando-se eficaz na redução de mortes de motociclistas, o Projeto Faixa Azul implantado experimentalmente na cidade de São Paulo, Brasil, no início de 2022, está sendo ampliado.

A iniciativa conta com autorização e acompanhamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) – órgão executivo máximo do Sistema Nacional de Trânsito.

Trata-se de uma sinalização de balizamento de orientação de fluxos de tráfego e é implantada para promover um trânsito mais seguro.

Inicialmente, o Projeto Faixa Azul contava com 23 quilômetros de extensão, sendo seis quilômetros na Avenida 23 de Maio, sentido norte-sul, e 8,5 km nos dois sentidos (totalizando 17 km) na Avenida dos Bandeirantes. Se desse certo, poderia ser estendido para outras vias, o que de fato aconteceu.

O projeto Faixa Azul foi sendo efetivamente ampliado, chegando, em maio de 2024, 118,2 quilômetros de extensão, segundo se informou oficialmente. A meta para o ano é alcançar 200 quilômetros.

Baseiam a iniciativa dois princípios de segurança viária: Visão Zero e Sistemas Seguros. A Visão Zero é uma abordagem em que nenhuma morte no trânsito é aceitável – todas são evitáveis. Já o Sistema Seguro é uma forma de evitar que os erros “humanos” dos diferentes usuários do viário possam ocasionar em ferimentos graves ou mortes.    

Autoridades de trânsito do México e de diversas outras cidades brasileira já estiveram em contato com a CET para conhecer o projeto Faixa Azul.

Quando da implantação desta iniciativa, a cidade de São Paulo contava com 1,3 milhão de motos em circulação. E registrava mais de uma morte de motociclista por dia; para se ter uma ideia, o número de óbitos entre motorista/passageiros era de 0,3 por dia.

CARACTERÍSTICAS

Um texto publicado ela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo, explica que a faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas, localizada entre as faixas veiculares 1 e 2 das vias, visando organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas e pacificar e humanizar o trânsito.

O texto mostra que a Faixa Azul não é exclusiva para motocicletas. Há a demarcação da via entre as faixas 1 e 2 – usualmente utilizadas pelos motociclistas – para que, em tráfego congestionado, as motos possam transitar com mais disciplina, de forma segura e consciente e sem alterar a dinâmica já existente na via.

O uso da faixa azul não é obrigatório. O motociclista é orientado a utilizá-la em caso de trânsito lento.

Para a inserção da Faixa Azul, não houve necessidade de reduzir as outras faixas de rolamento destinadas aos automóveis, nem a faixa exclusiva para ônibus.

Nas vias com a Faixa Azul, segundo o texto da CET, a mudança da faixa de rolamento continua a mesma. Existe sinalização vertical por toda a via alertando para o cuidado e orientação ao mudar de faixa e mensagens educativas lembrando do uso obrigatório da seta e a atenção aos sinais de trânsito e compartilhamento do espaço na avenida.

Quanto à velocidade, o motociclista tem de respeitar o limite de velocidade da via. Em tráfego lento ou congestionado na via o motociclista deve por segurança adequar a sua velocidade a estas condições de tráfego. Como sugestão a velocidade das motos em corredor com o trânsito parado deve ser de 30 km/h.

A cor azul, na psicologia das cores, representa a tranquilidade e a segurança, que correspondem a comportamentos que a sinalização quer transmitir aos usuários.

TAXA DE SEVERIDADE

O número de acidentes por si só não daria a correta dimensão da segurança dentro das faixas azuis, pois muito mais motociclistas trafegam por elas do que fora delas. Por isso, a CET utiliza a taxa de severidade, que pondera o número de acidentes pelo volume de motos que trafegam dentro e fora da faixa e pela gravidade dos acidentes, de dano material a vítimas fatais.

Na Avenida 23 de Maio, a taxa de severidade dentro da faixa ficou em 4,68. Fora da Faixa Azul, essa taxa foi de 14,35, número três vezes maior do que dentro dela, ou seja, é três vezes mais perigoso circular fora dessa sinalização. 

Na Avenida Bandeirantes, a diferença é ainda maior. A taxa para os acidentes dentro da faixa foi de 1,22, enquanto fora dela, a taxa de severidade foi de 24,72. Portanto, na Bandeirantes, segundo a última medição, que leva em conta os dados coletados entre outubro de 2022 e janeiro de 2024, foi 20 vezes mais seguro trafegar dentro da Faixa Azul do que fora dela.  

Ainda não há uma taxa de severidade para outras avenidas, pois a CET continua analisando os dados das demais vias que receberam a Faixa Azul e vai atualizar a metodologia para cumprir uma alteração nas exigências da Secretaria Nacional de Trânsito.